
Tenra paisagem!!
A face parada ao tempo
Contempla nada que seus olhos buscam...
Fostes o fruto da minha ingenuidade
Fostes a brisa da minha virgindade
E eu na adolescência mal vivida
Não saciei minha sede
Nem te levei ao céu
Eu era o sonho e a incerteza
Eu era a pura e virginal beleza
Era isso o grande mal.
Hoje contemplas a ferida
A carne carcomida
Buscas razões para tal.
O tempo adormeceu.
As façanhas não resolvidas
O espírito, a carne tétricas feridas
De um tempo que não passou.
Tua presença a fitar o nada
O caminho que para trás ficou
Fita-me a esperança.
Busca em mim a criança
O enfeite a acariciar.
Não tenho certeza da vida certa
Não tenho a vida que você beijou.
Agora a incerteza reflete a vida que ficou perdida...
Vai...
Esquece essa vida!!
José Carlos
Olá Menino! Lembrou que tem um blog né? rsrs
ResponderExcluirLindo poema.
Bjos
Olá, estou passando para avisar que tem um prémio no meu blog. Atenção, está no canto inferior esquerdo ;)
ResponderExcluirAbraço
Estive por aqui lendo e aprendendo com o seu blog! Abraço Ademar!!!
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